Na Beth-El celebramos o nascimento de uma filha e oferecemos uma cerimônia para introduzi-la na Aliança entre Deus e o Povo Judeu, chamada de Simchát Bat (a Alegria da Filha) ou Brit haBat (A Aliança da Filha).

 

O Brit haBat pode ser celebrado na sinagoga, em casa ou em um salão de festas. Na sinagoga, costuma-se escolher um dia de leitura da Torá – como Shabat ou Rosh Chódesh (início do mês judaico) – com a presença da mãe e/ou do pai, da filha, convidadas e convidados. Nas sinagogas liberais, pai e/ou mãe são chamados para uma aliá na Torá e, em seguida, a menina recebe o seu nome hebraico.

 

Não há tempo fixado para a celebração da cerimônia. Se a família deseja celebrar o Brit haBat no tempo equivalente ao do Brit Milá, pode fazê-lo no oitavo dia de vida da bebê, mesmo sendo Shabat ou outro feriado judaico. Em geral, a cerimônia costuma ser marcada a partir dos 30 dias até um ano de vida, mas a decisão cabe aos pais.

 

Um belo costume inspirado no período rabínico (Talmud Bavli, Guitin 57a) é plantar uma árvore depois do nascimento. Pode ser na sua cidade ou adquirir junto ao KKL (Keren Kayemet leIsrael) árvores que serão plantadas em Israel, em homenagem ao nascimento da filha. A contribuição é registrada em um belo certificado a ser entregue para a família no dia da cerimônia religiosa.

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Fontes Judaicas:

Minha pombinha, que anda pelas fendas das rochas, oculta nas ladeiras: mostre-me a sua face, deixe-me ouvir sua voz! Pois a sua voz é doce e a sua face é graciosa. (Cântico dos Cânticos 2:14)

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Só uma é a minha pombinha, a minha perfeita, a única da sua mãe, a mais querida daquela que a deu à luz... Quem é esta que brilha como o raiar do dia, linda como a lua, radiante como o sol? (Cântico dos Cânticos 6:9-10)

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Celebrar todas as fases da vida

Numa festa de Brit haBat, a mãe da bebê ofereceu um bom vinho e disse: “Bebam! Eu confio na Shechiná, a Fonte da Vida, que no dia em que minha filha se casar, eu também lhes servirei um bom vinho para beber!” As convidadas responderam: “Assim como ela entrou para o Pacto, que entre para a Torá e para a Ḥupá do seu casamento”. (inspirado no Midrash Kohelet Rabá 3).

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